quinta-feira, 2 de abril de 2015

Gênios da Eletricidade - Charles Augustin de Coulomb



Charles Augustin de Coulomb (1736-1806) foi um físico francês. Formulou a "Lei de Coulomb", que descreve a interação eletrostática entre dois corpos eletricamente carregados. Inventou a balança de torção. Os trabalhos sobre as leis do atrito e sobre o magnetismo terrestre foram premiados pela Académie des Sciences.
Charles Augustin de Coulomb (1736-1806) nasceu em Angoulême, França, no dia14 de junho. Foi aluno do Collège de Quatre-Nations. Mudou-se para Paris e ingressa no Colégio Mazarin, onde aprendeu Matemática, Astronomia, Química e Botânica. Estudou Engenharia Militar na École du Génie, em Mezières.
Entre os anos de 1764 e 1772, supervisionou as obras do Fort Bourbort, em Martinica, nas Canárias, onde realizou experiências em mecânica de estruturas, eletricidade dos metais e atrito em maquinaria.
De volta à Paris, em 1773, dedica-se à experimentação científica. Seu primeiro trabalho, datado de 1773, "Sur une application des regles, de maximis et minimis à quelque problemes de statique relatifs a l'architecture", contribuiu para a utilização de cálculos precisos para a Engenharia.
Charles de Coulomb iniciou suas pesquisas no campo da eletricidade e do magnetismo para participar de um concurso aberto pela Académie des Sciences de Paris, sobre a fabricação de agulhas imantadas. Seus estudos o levaram a "Lei de Coulomb", assim denominada em sua homenagem.
Charles de Coulomb inventou em 1777, a balança de torção. No
mesmo ano realizou estudos sobre o magnetismo terrestre e em 1779, sobre as leis do atrito, ambos premiados pela Académie des Sciences.
As experiências realizadas por Coulomb sobre os efeitos de atração e repulsão de duas cargas elétricas permitiram-lhe verificar que a lei da atração universal de Newton também se aplicava à eletricidade.
Estabeleceu então a lei das atrações elétricas, segundo a qual as forças de atração ou de repulsão entre as cargas elétricas são diretamente proporcionais às cargas (massas) e inversamente proporcionais ao quadrado da distância que as separa. Os resultados de suas pesquisas foram publicada entre 1785 e 1789 na Mémoires de l'Académie Royale des Sciences.
Charle Augustin de Coulomb morreu em Paris, no dia 23 de agosto de 1806.

Fonte:  http://www.e-biografias.net/charles_augustin_de_coulomb/

Gênios da Eletricidade: Alessandro Volta



Alessandro Volta (1745-1827) foi um físico italiano. O inventor da pilha voltaica. Recebeu de Napoleão Bonaparte o título de conde. Em 1893 o Congresso dos Eletricistas deu o nome de volt à unidade de força eletromotriz.
Alessandro Volta (1745-1827) nasceu em Como, cidade às margens do lago do mesmo nome, no sopé dos alpes italianos, no Ducado de Milão, no dia 18 de fevereiro de 1745. Começou a falar aos quatro anos de idade. Com seis anos foi levado por alguns parentes influentes na igreja, para uma escola de jesuítas. Em 1759, resolve estudar física, e aos dezessete anos terminava o curso universitário.
Passou a lecionar Física na Escola Real de Como, onde permaneceu até 1779. Nessa época aperfeiçoou o eletróforo, uma máquina que não tinha valor prático, mas se usava nas aulas de Ciências para explicar e demonstrar a eletricidade estática. Ainda esse ano tornou-se professor de Física na Universidade de Pavia, Itália, onde permaneceu por 25 anos.
Alessandro Volta usou o eletróforo para descobrir muitas das leis que determinavam o funcionamento do hoje conhecido condensador ou capacitor. Empregou o dispositivo para aumentar o efeito de uma carga elétrica, a fim de operar os não muito sensíveis eletroscópios ou eletrômetros com que se media a eletricidade naquela época.
Estudando as experiências de Luigi Galvani, professor de Biologia
e Fisiologia da Universidade de Bolonha, não estava convencido da "eletricidade animal" e continuou seus estudos. No dia 20 de março de 1800, escreveu uma carta à Sociedade Real de Londres, descrevendo o que se conhece hoje como pilha voltaica.
Com placas de prata, de zinco e de papelão encharcado de água salgada os empilhou em diversas camadas e obteve um fluxo continuo de eletricidade nos extremos da pilha. Volta fizera a primeira "célula" elétrica, precursora das baterias secas usadas hoje. Pela primeira vez na História da Ciência se produzira uma fonte contínua de eletricidade. Sua descoberta abriu novos rumos para a pesquisa elétrica e química.
Alessandro Volta foi convidado por Napoleão, para ir palestrar no Instituto de Paris. Em 1810 o nomeou Conde. Cunhou-se uma medalha de ouro em sua homenagem. Em 1815, o imperador da Áustria deu-lhe o posto de diretor da Faculdade de Filosofia de Pádua. Em 1819, voltou para sua cidade natal. Em 1893, o Congresso dos Eletricistas deu o nome de "volt" à "unidade de força eletromotriz".
Alessandro Guiseppe Antonio Anastasio Volta morreu em Como, Itália, no dia 5 de março de 1827.

Fonte:  http://www.e-biografias.net/alessandro_volta/

Gênios da Eletricidade: André-Marie Ampère



Gênios da Eletricidade - As subdivisões

Gênios da Eletricidade - Um breve resumo da história.

A História da Eletricidade

A História da eletricidade teve seu início no século VI, quando o filósofo Tales de Mileto descobriu uma resina que, quando atritada com a pele e a lã, atraía outros objetos.

 

 Desde os primórdios da humanidade, o homem sempre se mostrou argumentativo sobre diversos assuntos, entre eles a eletricidade, que hoje é responsável por tantas facilidades no mundo moderno. Mas nem sempre foi assim...

A História da eletricidade tem seu início no século VI a.C., na Grécia Antiga, quando o filósofo Thales de Mileto, após descobrir uma resina vegetal fóssil petrificada chamada âmbar (elektron em grego), esfregou-a com pele e lã de animais e pôde então observar seu poder de atrair objetos leves como palhas, fragmentos de madeira e penas.

Tal observação iniciou o estudo de uma nova ciência derivada dessa atração.

Os estudos de Thales foram continuados por diversas personalidades, como o médico da rainha da Inglaterra Willian Gilbert, que, em 1600, denominou o evento de atração dos corpos de eletricidade.

Também foi ele quem descobriu que outros objetos, ao serem atritados com o âmbar, também se eletrizam, e por isso chamou tais objetos de elétricos.

Em 1730, o físico inglês Stephen Gray identificou que, além da eletrização por atrito, também era possível eletrizar corpos por contato (encostando um corpo eletrizado num corpo neutro). Através de tais observações, ele chegou ao conceito de existência de materiais que conduzem a eletricidade com maior e menor eficácia, e os denominou como condutores e isolantes elétricos. Com isso, Gray viu a possibilidade de canalizar a eletricidade e levá-la de um corpo a outro.

O químico francês Charles Dufay também contribuiu enormemente para a aprimoramento dos estudos da eletricidade, quando, em 1733, propôs a existência de dois tipos de eletricidade, a vítrea e a resinosa, que fomentaram a hipótese de existência de fluidos elétricos.

Essa teoria foi, mais tarde, por volta de 1750, continuada pelo conhecido físico e político Benjamin Franklin, que propôs uma teoria na qual tais fluidos seriam na verdade um único fluido. Baseado nessa teoria, pela primeira vez se conhecia os termos positivo e negativo na eletricidade.

As contribuições para o então entendimento sobre a natureza da eletricidade tem se aprofundado desde o século XIX, quando a ideia do átomo como elemento constituinte da matéria foi aceita e, com ela, a convicção de que a eletricidade é uma propriedade de partículas elementares que compõem o átomo (elétrons, prótons e nêutrons).

Por volta de 1960, foi proposta a existência de seis pares de partículas elementares dotadas de carga elétrica – os quarks, que compõem outras particularidades como os prótons que, então, deixam de ser elementares.

 

Fonte:  http://www.mundoeducacao.com/fisica/a-historia-eletricidade.htm